segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Projeção do Focus para PIB de 2020 passa de -4,41% para -4,40%

 Projeção do Focus para PIB de 2020 passa de -4,41% para -4,40%

Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 4,55% 

Projeção do Focus para PIB de 2020 passa de -4,41% para -4,40%

Os economistas do mercado financeiro alteraram levemente suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia este ano passou de retração de 4,41% para queda de 4,40%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 4,55%. 


Para 2021, o mercado financeiro alterou a previsão do Produto Interno Bruto (PIB), de alta de 3,50% para 3,46%. Quatro semanas atrás, estava em 3,40%. 


No Focus agora divulgado, a projeção para a produção industrial de 2020 seguiu em baixa de 5,00%. Há um mês, estava em baixa de 5,04%. No caso de 2021, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 5,00%, ante 4,53% de quatro semanas antes. 


A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2020 passou de 65,70% para 65,20%. Há um mês, estava em 67,00%. Para 2021, a expectativa foi de 67,01% para 67,00%, ante 69,10% de um mês atrás. 


Déficit primário 


O Relatório de Mercado Focus trouxe, ainda, alteração na projeção para o resultado primário do governo em 2020. A relação entre o déficit primário e o PIB este ano foi de 11,50% para 11,00%. No caso de 2021, passou de 2,90% para 3,00%. Há um mês, os porcentuais estavam em 11,80% e 3,00%, respectivamente. 


Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2020 foi de 15,20% para 15,00%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2021, seguiu em 7,00%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 15,51% e 6,60%, nesta ordem. 


O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros. 


Os avanços nas projeções nos últimos meses refletem a expectativa de que, com o aumento das despesas do governo durante a pandemia do novo coronavírus, o País terá um cenário fiscal ainda mais difícil. 


Balança comercial 


Os economistas do mercado financeiro alteraram a projeção para a balança comercial em 2020, de superávit comercial de US$ 57,63 bilhões para US$ 56,15 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 57,73 bilhões. Para 2021, a estimativa de superávit foi de US$ 56,50 bilhões para US$ 55,10 bilhões. Há um mês, também estava em US$ 55,10 bilhões. 


No caso da conta corrente do balanço de pagamentos, a previsão contida no Focus para 2020 foi de déficit de US$ 4,45 bilhões para US$ 4,60 bilhões, ante US$ 3,80 bilhões de um mês antes. Para 2021, a projeção de rombo passou de US$ 17,00 bilhões para US$ 17,40 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 18,50 bilhões. 


Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o resultado deficitário nestes anos. A mediana das previsões para o IDP em 2020 passou de US$ 41,30 bilhões para US$ 40,00 bilhões. Há um mês, estava em US$ 45,00 bilhões. Para 2021, a expectativa permaneceu em US$ 60,00 bilhões, igual a um mês antes. 



Noticia: Noticias ao Minuto

 

 

 

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Bate recorde a Captação da poupança para meses de outubro




Bate recorde a Captação da poupança para meses de outubro

Depósitos superaram saques em R$ 7,02 bilhões no mês passado, diz BC

Aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros, a caderneta de poupança continuou a atrair o interesse em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus (covid-19). No mês passado, os investidores depositaram R$ 7,02 bilhões a mais do que retiraram da aplicação, informou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Em outubro do ano passado, os brasileiros tinham sacado R$ 247,25 milhões a mais do que tinham depositado.

O resultado de outubro é o maior já registrado para o mês desde o início da série histórica, em 1995. Com o resultado do mês passado, a poupança acumula entrada líquida de R$ 144,23 bilhões nos dez primeiros meses do ano.

A captação líquida (diferença entre depósitos e retiradas) caiu pela metade em relação a setembro, quando os investidores tinham depositado R$ 13,22 bilhões a mais do que tinham sacado. No entanto, outubro é tradicionalmente um mês em que os brasileiros retiram recursos da poupança. Desde 2015, o mês registrava captação líquida negativa.

A aplicação começou o ano no vermelho. Em janeiro e fevereiro, os brasileiros retiraram R$ 15,93 bilhões a mais do que depositaram. A situação começou a mudar em março, com o início da pandemia da covid-19, quando os depósitos passaram a superar os saques.

O interesse dos brasileiros na poupança se mantém apesar da recuperação da bolsa de valores nos últimos meses. Nos dois primeiros meses da pandemia, as turbulências no mercado financeiro fizeram investidores migrar para a caderneta. As oscilações do Tesouro Direto em outubro também ajudaram a atrair investidores para a segurança da caderneta, mesmo o rendimento sendo menor.

Rendimento

Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança atraiu mais recursos mesmo com os juros básicos em queda. Com as recentes reduções na taxa Selic e o repique nos preços de diversos alimentos, o investimento está rendendo menos que a inflação.

Nos 12 meses terminados em outubro, a aplicação rendeu 2,46%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) atingiu 3,92%. O IPCA de outubro foi divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para este ano, o boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, prevê inflação oficial de 3,02% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com a atual fórmula, a poupança renderia 1,4% este ano, caso a Selic de 2% ao ano estivesse em vigor desde o início do ano. No entanto, como a taxa foi sendo reduzida ao longo dos últimos meses, o rendimento acumulado será um pouco maior.

Histórico

Até 2014, os brasileiros depositaram mais do que retiraram da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego.

Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018, com captação líquida de R$ 38,26 bilhões. Em 2019, a poupança registrou captação líquida de R$ 13,23 bilhões.

Edição: Valéria Aguiar

 



 

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Economia Dólar fecha no maior nível em 45 dias com tensões entre EUA e China

 

Bolsa de valores subiu 0,65%, depois de alternar altas e baixas

Dólares - Moeda estrangeira 


 Num dia de agravamento das tensões entre Estados Unidos e China, o dólar voltou a subir e fechou no maior valor em 45 dias. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (10) vendido a R$ 5,465, com alta de R$ 0,052 (+0,97%).

  Essa foi a quarta sessão seguida de alta da moeda. A cotação operou em baixa durante quase toda a manhã, mas reverteu a tendência e passou a subir durante a tarde, até encerrar próximo da máxima do dia. A divisa acumula alta de 36,18% em 2020.

 Maior parceiro comercial do Brasil, a China impôs hoje sanções a 11 cidadãos dos EUA, incluindo parlamentares do Partido Republicano, ao qual pertence o presidente Donald Trump. O país asiático retaliou sanções decretadas pelo governo norte-americano contra Hong Kong e autoridades chinesas acusadas de restringir liberdades políticas na ex-colônia britânica.

 Ruídos entre as duas maiores economias do mundo há tempos sacodem os mercados financeiros, à medida em que o embate comercial escala para questões geopolíticas. Todas as principais moedas da América Latina, grande fornecedora de matérias primas para a China, sofreram desvalorização nesta sessão.

Bolsa

  No mercado de ações, o dia também foi marcado por oscilações, mas terminou em ganhos. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), encerrou esta segunda-feira com alta de 0,65%, aos 103.444 pontos.

  No Brasil, o mercado financeiro aguarda a divulgação amanhã (11) da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). O documento vai indicar se a autoridade monetária pretende diminuir ainda mais a taxa Selic (juros básicos da economia), que foi reduzida para 2% ao ano na última semana.

* Com informações da Reuters

 

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Bolsonaro diz que precisa do Congresso para resolver problemas do país

Presidente participou de cerimônia na Bahia

O presidente da República, Jair Bolsonaro, participa da cerimônia de acionamento do Sistema Integrado de Abastecimento de Água de Campo Alegre de Lourdes na Bahia

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (30) que precisa do apoio do Congresso Nacional para resolver os problemas do Brasil.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1312594&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1312594&o=node

“Já ouvi de parlamentares e prefeitos alguns problemas da região, esses problemas quem vai resolver não é o Jair Bolsonaro sozinho, vai ser ele e o Parlamento brasileiro”, disse, durante a entrega do Sistema de Abastecimento de Água, na cidade de Campo Alegre de Lourdes, na Bahia.

Bolsonaro disse que, ao chegar à Presidência, buscou parcerias dentro da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para levar adiante os seus projetos para o país.

“Começamos enfrentando uma pandemia, ninguém esperava isso, mas ela veio e nós fizemos todo o possível para que seus efeitos fossem minorados. Mas fizemos isso tendo ao nosso lado valorosos senadores e deputados”, disse, destacando a presença de parlamentares da bancada da Bahia na cerimônia desta quinta-feira.

O presidente elogiou o trabalho realizado pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o seu empenho em retomar as obras paradas e atender o povo do Nordeste.


Abastecimento

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, mais de 40 mil moradores serão atendidos na região com o novo sistema de abastecimento, incluindo áreas rurais. O investimento do governo federal na obra foi de R$ 90 milhões, por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

A região integra o chamado Polígono da Seca. A captação ocorre no lago de Sobradinho, do Rio São Francisco, no município de Pilão Arcado, e a estrutura cruza diversos povoados até chegar a Campo Alegre de Lourdes. No total, 71 comunidades serão beneficiadas nos dois municípios. Na sede e povoados, o abastecimento será domiciliar; em algumas regiões da zona rural, será por chafariz de uso comunitário, instalado em pontos estratégicos.



A obra, que possui 477 quilômetros de adutoras e redes de distribuição, é composta por uma Estação de Tratamento de Água, seis estações elevatórias, duas de pressurização, seis poços de sucção, seis reservatórios elevados e outros seis apoiados, quatro casas de cloração, além de mais de 8 mil ligações domiciliares. A estrutura é operada pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).

Após o evento, o


presidente Bolsonaro seguiu para São Raimundo Nonato, no Piauí, onde visitará o Parque Nacional da Serra da Capivara e o Museu da Natureza.



Edição: Lílian Beraldo


 Noticia: Agencia Brasil