sábado, 26 de dezembro de 2015

O mercado na China

China: ações sobem em dia de pouco volume
Por CdB em dezembro 25, 2015





As ações chinesas tiveram ligeira alta, com o volume de negociações em Xangai em uma mínima de duas semanas devido ao feriado de Natal
Por Redação, com Reuters – de Pequim:

As ações chinesas tiveram ligeira alta nesta sexta-feira, com o volume de negociações em Xangai em uma mínima de duas semanas devido ao feriado de Natal em muitos centros globais, enquanto o índice japonês Nikkei terminou com queda.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,23 %, para 3.838 pontos. O índice de Xangai subiu 0,43 %, para 3.628 pontos.

Na semana, o CSI300 teve alta de 1,9 %, enquanto o SSEC subiu 1,4 %.

A maioria dos setores, incluindo bancário, telecomunicações e infraestrutura, tiveram alta leve, mas as ações de transportes terminaram a sessão em território negativo.
Já no Japão o índice Nikkei caiu 0,11 %, com o iene ligeiramente mais forte contendo o apetite por risco. Na semana, o Nikkei caiu 1,1 % e registrou a quarta perda semanal.



A maioria dos setores, incluindo bancário, telecomunicações e infraestrutura, tiveram alta leve

Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,11 %, a 18.769 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng permaneceu fechado.
Em Xangai, o índice SSEC ganhou 0,43 %, a 3.628 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,23 %, a 3.838 pontos. Em Seul, o índice KOSPI não operou.
Em Taiwan, o índice Taiex registrou alta de 0,47 %, a 8.363 pontos.
Em Cingapura, o índice Straits Times valorizou-se 0,49 %, a 2.877 pontos.
Em Sydney o índice S&P/ASX 200 avançou 1,28 %, a 5.207 pontos.
 

sábado, 12 de dezembro de 2015

É um momento de assumir responsabilidades ainda maiores pelo Brasil.

Crise faz 13 estados e o DF estourarem limite de gastos com pessoal
  • 12/12/2015 11h16
  • Brasília
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil






A crise econômica está tendo forte impacto sobre as contas das unidades da Federação. Com a arrecadação reduzida e atrelados a acordos de reajustes salariais, 13 estados e o Distrito Federal estão estourando os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal para as despesas com o funcionalismo local, segundo levantamento feito pela Agência Brasil com base em relatórios enviados pelos governos estaduais ao Tesouro Nacional.

A situação está mais crítica em Alagoas, no Distrito Federal, em Mato Grosso, na Paraíba, em Pernambuco, no Rio Grande do Norte e no Tocantins, que ultrapassaram o limite máximo de 49% da receita corrente líquida (RCL) nos gastos com o funcionalismo público até agosto, último dado disponível. Sete estados – Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe – ultrapassaram o limite prudencial, 46,55% da RCL, e já sofrem algumas sanções.

Se for levado em conta o limite de alerta (44,10%), o número de unidades da Federação com altas despesas no funcionalismo público aumenta para 21, com a inclusão do Acre, Amapá, da Bahia, do Ceará,  Espírito Santo, Piauí e de São Paulo. O limite de alerta, no entanto, não implica sanções, apenas autoriza os tribunais de Contas estaduais e do DF a fazer uma advertência aos governadores.

Os estados que ultrapassam o limite prudencial sofrem restrições à concessão de reajustes (apenas os aumentos determinados por contratos e pela Justiça são autorizados), à contratação de pessoal (exceto reposição de funcionários na saúde, na educação e na segurança), ao pagamento de horas-extras e ficam proibidos de alterar estruturas de carreiras. Quem estoura o limite máximo, além das sanções anteriores, fica proibido de contrair financiamentos, de conseguir garantias de outras unidades da Federação para linhas de crédito e de obter transferências voluntárias.

Os números mostram a deterioração das contas estaduais nos últimos meses. Em dezembro de 2014, apenas Alagoas, a Paraíba, Sergipe e o Tocantins ultrapassavam o limite máximo. o Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa Catarina tinham estourado o limite prudencial. o Acre, Amapá, Amazonas, a Bahia, Goiás, Mato Grosso, o Pará, Pernambuco, o Piauí e Rio Grande do Sul estavam acima do limite de alerta. A maior alta ocorreu no Rio Grande do Norte, cujos gastos com o funcionalismo saltaram de 48,87% (acima do limite prudencial) no fim de 2014 para 54,17% (acima do limite máximo) em agosto deste ano.

No entanto, alguns estados conseguiram apresentar melhora em um ano de crise. Sergipe, que estava acima do limite máximo em agosto de 2014, conseguiu diminuir o peso dos gastos com os servidores, embora o estado ainda esteja acima do limite prudencial. O Rio de Janeiro conseguiu obter uma leve diminuição, de 33,31% para 33,27%. Apesar de continuar acima do limite máximo, Alagoas também conseguiu conter os gastos com o funcionalismo entre dezembro de 2014 e abril deste ano. O Tesouro Nacional ainda não homologou os dados do estado referentes a agosto.

O levantamento não incluiu Mato Grosso do Sul. Em dezembro do ano passado, o estado gastava 38,6% da RCL com o funcionalismo, bastante abaixo do limite de alerta. Embora o governo do estado tenha enviado os relatórios de Gestão Fiscal deste ano, os documentos não foram homologados pelo Tesouro até agora.



Edição: Carolina Pimentel